sábado, 24 de maio de 2008

Palestra: Controle seu dinheiro ou seja escravo dele

Hoje à tarde aconteceu a palestra sobre controle financeiro em Duque de Caxias, conforme convite postado aqui anteriormente.
O grupo foi muito participativo, trazendo à tona suas perguntas, dúvidas e receios. Quando estava para encerrar, alguns falaram que poderia ficar falando mais.
Falar de dinheiro é bom, não é? Claro, tê-lo é ainda melhor!
Três alunas da UNIGRANRIO - campus D. Caxias - compareceram e uma delas levou familiares. Conheci algumas pessoas novas e tive a oportunidade de rever outras pessoas muito queridas, posto que havia quase dois anos desde a última vez que a mesma palestra foi lá ministrada.
Agradeço imensamente a Neuza pelo empenho em realizar esse encontro, bem como a Danielle, que gentilmente tirou algumas fotos durante o mesmo - e que vocês podem conferir agora.



terça-feira, 20 de maio de 2008

Ser feliz ajuda a vencer!

Foto que a aluna Letícia tirou de mim na UNIGRANRIO(mar ou abr/2008)
O artigo que segue foi escrito por mim faz uns dois ou três anos. Eu o postei no site do sabido e algum outro de consultores. Minha surpresa, meses atrás, foi descobrir que muitos blogueiros estão copiando (e dando o devido crédito). Quero agradecer a todos os que estão divulgando a felicidade por aí. Então, agora, aqui também para vocês opinarem.

NOTA: O artigo tem como base meu livro FELICIDADE DE PRESENTE, o qual pode ser solicitado para envio postal através do e-mail: cefaprj@gmail.com.



Muitas vezes, flagramo-nos fazendo planos de ser felizes no futuro - quando terminarmos a faculdade, quando conseguirmos um bom emprego, ou quando comprarmos o carro, a casa... Enfim, parece que a felicidade está sempre num ponto futuro e nunca a alcançamos plenamente. Aqui, proponho o tripé da felicidade, para encontrarmos a felicidade no presente e recebermos de presente a felicidade!

1. GRATIDÃO - O caminho mais fácil para ser infeliz é lastimarmos o que não temos. Devemos, ao contrário, fazer uma lista de tudo o que temos e agradecer - aos familiares, amigos, a nós próprios, ao universo ou a Deus por tudo o que temos.

1.1. Faça uma lista das 10 coisas pelas quais vocêdeve ser grato e verá surpreso que são coisas que o dinheiro não pode comprar.

1.2. Reserve um minuto todas as manhãs para agradecer por mais um dia de vida, por estar com saúde ou ter ainda esperança de tê-la, por ter um trabalho, por ter família ou, simplesmente, por poder ler palavras como estas.

2. ATITUDE - Muitas vezes queremos colher felicidade, quando deixamos as ervas daninhas do pessimismo e baixo-astral invadirem o nosso jardim da mente. Cultive uma atitude positiva em relação a você mesmo e aos outros.

2.1. Diga coisas boas para você mesmo. Avalie o que se tem dito nas últimas semanas. São frases animadoras? Você costuma dizer que se ama? Acredita que é capaz de qualquer coisa?

2.2. Não importa o que te aconteça, você sempre tem alternativa. Você pode, a cada manhã, tomar uma decisão: passar o dia infeliz e cabisbaixo ou estar verdadeiramente feliz. O dia vai passar de qualquer forma, a escolha é sua.

2.3. Li certa vez que devemos fazer uma limonada deliciosa com os limões que a vida nos dá. Então, que coisa boa você pode tirar do momento desafiador pelo qual está passando? Pergunte-se. Não há outro lugar melhor para encontrar respostas.

2.4. Se você desconfia estar passando por uma fase de depressão, não hesite: procure ajuda de um médico imediatamente. Depressão não é "frescura". Busque informações e a cura.

3. VIVÊNCIA DE VALORES MORAIS - Ninguém é feliz sem Deus (ou uma crença que o oriente) e/ou sem viver valores simples como honestidade, solidariedade, amor ao próximo, trabalho árduo, contribuição para a sociedade. Se você estiver se ocupando numa boa causa, ajudando pessoas a serem felizes, certamente você será a pessoa mais feliz.

3.1. Preste serviço, seja voluntário em alguma nobre causa, mesmo que de pequena dimensão - seu bairro ou sua própria família, por exemplo.

3.2. Faça o teste do espelho: ao olhar a pessoa refletida pode encará-la com dignidade?

3.3. Exerça fé, pois há muitas coisas que não conhecemos e nem iremos conhecer. Precisamos de uma força maior que nós para sermos conduzidos.

Ao colocarmos em prática esses passos simples, veremos como fica mais fácil sentirmo-nos felizes e, desta forma, vencer!

Professora e alunos de carne e osso

Acima, eu com a turma 801, do Colégio Estadual Lia Márcia Gonçalves Panaro. Eles não estão muito felizes nesta foto, pois foi no exato momento em que a coordenação separou as "panelinhas"... A metade do lado direito não quis tirar foto, que pena!
Uma das coisas das quais mais me orgulho é poder dizer que SOU professora.
Quando levo palestras às escolas e começo a falar sobre o papel da felicidade no processo ensino-aprendizagem e entro na questão da afetividade e relacionamento professor-aluno, posso afirmar o que digo baseada em minha própria experiência em sala de aula, com alunos reais.
Já assisti a palestrantes que, inteligentíssimos, mas sem a mínima noção do que é realmente uma sala de aula atual, dizem coisas estapafúrdias, que não condizem com a realidade dos professores - pelo menos não os do Estado do Rio de Janeiro ou de seus vários municípios.
Fala-se muito sobre levar o aluno para fora de sala de aula, quando sabemos que isso é a exceção, devido a seus vários desdobramentos. Para fora, onde? Tem verba? Qual horário? Responsabilidade?
Citando este único exemplo, não estou me esquivando da necessidade de apresentarmos 'outros mundos' a nossos alunos. Porém, sabemos claramente que a saída de sala de aula não tem como ocorrer com a freqüência com que querem nos fazer acreditar ser possível.
Agora, o que dá para fazer todos os dias é levar a vida para DENTRO da sala de aula. É tornar nossas aulas interessantes, é falar a língua dos nossos alunos e fazê-los compreender a nossa. É lembrar que não existem alunos ideias e nossa sala está repleta de indivíduos que querem realmente alguém que se importe com eles antes de querer ensiná-los alguma coisa.

Alunas de Sucesso II

Dia 16, aula no primeiro período de Pedagogia da UNIGRANRIO em São João de Meriti (acho que já estou virando tiete da turma... mas, o que é bom tem que ser divulgado, não é verdade?).
Um dos grupos apresentou o tema "Educação Infantil", utilizando dois textos de referência que disponibilizei.
Só que o grupo não andou apenas a 'segunda milha', pois a riqueza de detalhes na organização e na apresentação foi simplesmente digna de nota 10, sem hesitação:
- A sala estava completamente caracterizada com o tema do seminário - brinquedos, cores, formas 'espalhados' harmoniosamente;
- Uso de fantoches para apresentar depoimentos das professoras mencionadas no texto-referência;
- Coordenação impecável da aluna Tatiana, escolhida na hora para apresentar o trabalho.

Gostaria de ter filmado!


Na foto acima, algumas integrantes do grupo. Marilene, Tatiana (coordenadora) e Vitória.

Apresentação inicial do trabalho, fantoches trazendo os depoimentos das professoras citadas no texto-base dado como referência para o trabalho.

Alunas de Sucesso I

No dia 14 de maio houve a Jornada Pedagógica da UNIGRANRIO.
Tenho o privilégio de lecionar em uma turma de primeiro período de Pedagogia que tem apresentado excelentes trabalhos na disciplina Seminários Temáticos.
Encorajei algumas alunas a apresentarem seus trabalhos na Jornada e as apresentações foram um sucesso. Todas foram ricamente elogiadas.

Fico muito feliz em ver meus alunos brilharem!

Na foto acima, Letícia e Andréa (campus São João de Meriti), após a apresentação da pesquisa com o tema "Educação Inclusiva: significado e possibilidades".

Pessoas atentas à apresentação.

Na coordenação da sala estava a professora Sônia (ao centro). Incentivou as alunas a ampliarem a discussão para apresentar em outras jornadas, fóruns, etc.

Acima, as alunas Rosimar e Leila apresentam "Formação de leitores para a vida inteira: concepções, desafios e possibilidades" e também foram alvo de muitos elogios pela qualidade do trabalho apresentado já no primeiro período.

Da esquerda para a direita: Andréa, eu, Letícia, Rosimar, Regina, Leila e a professora Eunice, coordenadora dos trabalhos nessa sala.
A turma, unida e sempre dando apoio mútuo, ajudou as colegas em sua apresentação - que ocorreu no Campus I - Duque de Caxias. Fernanda Rezende emprestou livro infantil que trata a temática da inclusão dos portadores de necessidade visual. Regina Portugal deslocou-se para o campus para relatar sua experiência com a 'maleta viajante' - através da qual incentiva seus alunos à leitura.

domingo, 18 de maio de 2008

Qualidade é tudo!

Um dia desses, precisei pegar um ônibus e, a determinada altura, entrou um vendedor. Nada de anormal, estamos acostumados com a frase "desculpa incomodar (sic) o silêncio da sua viagem".
Entretanto, nesse dia resolvi prestar maior atenção ao vendedor...
Ele estava sujo, largado, mal cheiroso e ficou pedindo o tempo inteiro para as pessoas comprarem a bananada para ajudá-lo. Ainda ficou dizendo que precisava que comprassem para ele pagar o almoço. Não preciso nem dizer que quase ninguém comprou seu produto.
Recordo-me de uma outra vez, faz uns 10 anos, quando entrou um vendedor ambulante também em um ônibus. Contrastante a cena.
Bem vestido - leia-se: limpo, arrumado, barba feita; alto astral: animado, simpático. Demonstrou o uso de seu produto, brincou com a platéia e vendeu MUITO. Em nenhum momento pediu para as pessoas o ajudarem! Pelo contrário, demonstrou como seu produto podia ajudar as pessoas!
Coisas simples, mas que fazem a diferença.
E você? O que tem feito para se diferenciar em seu trabalho?
Ah, mas eu não sou vendedor! Tudo é vendas.
Se você é professor, que imagem está passando para seu aluno? Qual é o nível de qualidade das aulas?
Se é aluno, que tipo de trabalho tem apresentado? Qual tem sido seu empenho?
Se é pai, mãe, líder religioso, seja o que for... qual está sendo a qualidade de suas tarefas?
Um provérbio chinês diz que tudo o que tem que ser feito merece ser bem feito. Concordo plenamente.

sábado, 17 de maio de 2008

Palestra: Controle seu dinheiro ou seja escravo deles

Convido a todos a assistirem a esta palestra de finanças pessoais, a qual ministrarei no dia 24/05, às 17 horas, no salão de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Rua Tenente José Dias, 393 - Centro - Duque de Caxias.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Palestra na Escola Cidadã

Adolescentes... como são animados, cheios de energia!
A dúvida é: estavam animados pela minha palestra ou pelo fato de não terem aula convencional?
Esse grupo da frente foi o mais agitado e participativo. Só lembro o nome de um: Everton Bruno. Foi ele quem apresentou o MC Wellington, que cantou no final da palestra (pena que não tirei nenhuma foto).
Como disse o Wellington antes de cantar, aluno bagunceiro também é inteligente. Concordo. Às vezes, são os mais inteligentes!
Uma visão da quadra, onde foi ministrada a palestra, apenas para as quatro turmas de oitavo e nono anos.


segunda-feira, 5 de maio de 2008

Escrever!


Decidi escrever semanalmente. Um artigo, um poema, uma crônica, ou seja lá o que fosse. Parece que toda minha produtividade de adolescente se esgotou. Escrevia muito, principalmente poemas, mas também me atrevi pelos caminhos dos romances – água com açúcar, mas escrevia!
Agora, vivo correndo de um lado a outro: escolas, faculdades, palestras diversas. E escrever? Daqui a pouco desaprendo o pouco que supunha saber. E culpo o tempo! Ledo engano. Todos recebem 24 horas inteiras, todos os dias. Ainda bem que a distribuição do tempo é bem democrática.
Tá, tudo bem, sei que alguns podem comprar o tempo do outro em forma de seu trabalho. Adoraria poder pagar para preencherem meus diários, lançarem notas nos disquetes ou pela internet e corrigirem minhas provas. Ganharia mais tempo. Para quê?
Para ler e escrever! Já imaginou um trabalho em que se pusesse a ler e escrever o dia todo, da maneira que melhor lhe aprouvesse? Sempre imaginei. Talvez seria cansativo demais. Talvez entediante. Não sei. Pode ser que justamente esta “falta de tempo” para parar e escrever é que faça a atividade ainda mais prazerosa.
Quer uma comparação? Passe uma redação aos alunos para casa! Eles têm todo o tempo do mundo. Quantos o fazem? Aliás, ‘pra quê escrever?”, perguntam-se. E eu me calo. Para quê? Só para corrigirmos? Não! Escrever é deixar o pensamento voar livre e, de repente, se encontrar pousado dentro de nós mesmos, numa viagem fantástica que só desfruta quem faz assim como eu decidi agorinha: parar e escrever o que vier à mente e deixar que as palavras fiquem registradas para quem quiser viajar com a gente.

sábado, 3 de maio de 2008

Momentos são mágicos – registre-os!

Professor deveria ser como um repórter: ter sempre à mão uma máquina e um bloco para anotações.
Há trabalhos que pedimos para os alunos fazerem e eles nos surpreendem de tal maneira que, se não estivermos preparados para registrar, vai se perder parar sempre.
Apresentações, cartazes, dramatizações, grupos de estudo, ânimo, encanto. O professor deveria criar um portifólio para cada turma. Guardar tudo o que marca aquele ano, com aquele grupo.
É eu sei... haja espaço para dar conta de uma pasta por turma!
Pelo menos, que se tenha objetivos claros nas tarefas propostas e se aproveite cada momento mágico e fotografe. Comece a fazer e veja a diferença.
Para quem não tem o hábito de andar com um bloco de anotações, começar a fazê-lo causará surpresa. São idéias que pensamos em colocar em prática que, se não anotadas logo, imediatamente, também são perdidas na vastidão do turbilhão de idéias e pensamentos que nos atropelam constantemente.
Fica a sugestão... Anote-a!

Inclusão Emocional

Na sexta-feira da semana passada, um grupo da turma de primeiro período de Pedagogia apresentou um seminário na disciplina que administro (Seminários Temáticos) com o tema: "Educação Inclusiva". Trabalho impecável sobre as diversas formas de inclusão - das mais variadas formas de necessidade especial à inclusão social. Ao final, uma das integrantes, a aluna Andréa Emmerick ilustrou o entrosamento da turma como um tipo de inclusão, ao dizer:
"Isso é inclusão. Até três meses antes sequer nos conhecíamos!"
Sim, Andréa, isso é "inclusão emocional". De estranhos a participantes dos sucessos e frustrações, apoiando cada conquista uns dos outros. Não é necessário tempo, nem afinidade sangüínea, nada. Apenas é necessário termos a disposição para amar nosso semelhante e acolhê-lo.